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Amar e Semear
Iniciamos uma nova fase na divulgação e compreensão da Doutrinados Espíritos na conhecida Era da Informática e Redes Sociais. Os ensinos espíritas agora alcançam grande porcentagem da humanidade, em larga escala em surpreendente velocidade em um simples apertar de uma tecla.
O que se faz natural no desenvolvimento do pensamento espiritualista em suas ferramentas de saber e conhecer. O homem aprendeu a substituir o papiro pelo papel e deste para a impressão alargando e difundido assim todasua experiência. Hoje o pensamento humano já aceito o principia vital como individualidade própria, reconhece com reserva a certeza da continuação da vida, a unicidade e onipresença de Deus em todos os eventos e acontecimentos.
Por ainda o pensamento humano ter em grande parte certa reserva da continuidade da vida, maior se faz nossa responsabilidade em difundir os ensinos dos Espíritos,numa simples roda de conversa a uma divulgação na Internet, respeitando todas as crenças, níveis religiosos e conceitos doutrinários evitando sempre o ar de pedantismo e vaidade de superioridade intelectual. Vibramos todos nas mesmas faixas e fomos criados todos simples e ignorantes.
Hoje nos é concedido maior soma de avanço e conforto tecnológico e de como usaremosestas novos instrumentos em nossa reforma intima caberá a cada um de nós decidirmos sem imposição ou cobrança onde cada qual respondera por sua escolha e decisão.
De nossa parte, como a família Arraial Espírita se faz nosso dever que nos despertemos ante nossas responsabilidades e semeamos a semente Espírita em todos os corações em Amor, Igualdade e Fraternidade sejam pelos caminhos da Internet, Redes Sociais e pelo esforço de ¨amarmos uns aos outros¨...
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Obsessão e vampirismo
Na conceituação de Kardec, obsessão: “Trata-se do domínio que alguns Espíritos podem adquirir sobre certas pessoas e são sempre os Espíritos inferiores que procuram dominar, pois os bons não exercem nenhum constrangimento.Os bons aconselham, combatem a influência dos maus e, se não os escutam, preferem retirar-se. Os maus, pelo contrário, agarram-se aos que conseguem prender. Se chegam a dominar alguém, identificam-se com o Espírito da vítima e a conduzem como se faz com uma criança”.
Kardec identificou três tipos de obsessão: “simples, fascinação e subjugação”.
Assim sendo, vemos que existe realmente uma ação que os Espíritos podem exercer sobre os homens, Espíritos encarnados, como consta da resposta à questão 459 de “O Livro dos Espíritos”.
A obsessão tem causado sérios problemas para o homem e muito sofrimento à humanidade, provocando transtornos de procedimentos infligidos pelos Espíritos maldosos e perseguidores às suas vítimas, que, por ignorarem as suas ações, se deixam levar ao sabor do desejo dos seus adversários espirituais.
Vampiros Espirituais
André Luiz, que, servindo-se das preciosas faculdades mediúnicas do saudoso Francisco Cândido Xavier, relata-nos em livro de sua autoria, “Missionários da Luz”, capítulo 4, suas experiências vividas na Colônia Espiritual “Nosso Lar”, onde faz proveitoso estudo sobre a ação dos Espíritos malfazejos, que denomina de “Vampirismo”.
Consultando o dicionário Aurélio encontramos que vampirismo é, dentre outros significados, “entidade lendária que, segundo a superstição popular, sai da sepultura à noite, para sugar o sangue dos vivos”, e também: “crença nos vampiros”.
“Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampirismo entre os homens, é o fantasma dos mortos (espíritos), que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está errada. Apenas cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda a entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros, que visitam os encarnados, é necessário reconhecermos que, eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens”.
Portanto o vampirismo de natureza espiritual é o efeito da ação que o Espírito desencarnado exerce sobre o encarnado, sugando-lhe suas energias magnéticas. Tal ação se constitui de uma outra forma de obsessão que se não tratada pode levar a vítima à perda da saúde física, e muitos outros transtornos de ordem espiritual.Esse malefício que tem causado tanto sofrimento à humanidade não acontece injustamente ou por acaso. Tanto os transtornos da alma como as enfermidades físicas, têm sua origem em nós mesmos. A cólera, a desesperação, o ódio e os vícios em geral oferecem campo fértil a perigosos germes (se assim podemos designá-los) psíquicos na esfera da alma.
Há também aqueles seres que embora tenham deixado o corpo físico, continuam ainda vivendo os prazeres obscuros da carne e dos vícios como o fumo e as drogas, bem como os desregramentos da bebida e do sexo, entre outros e que por se encontrarem impossibilitados de satisfazerem seus prazeres, induzem outras pessoas encarnadas a fazê-lo, e delas captam os fluidos, sentindo-se assim os mesmos prazeres produzidos pelo ato.
Ao desencarnar, o homem leva consigo todos os seus vícios e necessidades. Dependendo de sua nova situação no mundo dos espíritos e, principalmente da região onde habita, é muito comum que sinta as mesmas necessidades que tinha quando encarnado. Como não tem meios para desfrutar dos prazeres da vida corpórea, e sem condições de suprimir esta necessidade em sua nova condição na erraticidade, ele busca apoio naqueles encarnados que podem lhe oferecer formas para a satisfação destas vontades.
Ambientes terrenos onde impera o vício e a imoralidade são roteiros preferidos destes espíritos, uma vez que lá encontram por afinidade suas presas com maior facilidade. Segundo o Espírito Miramez pela psicografia de João Nunes Maia, na série de livros que trata da Vida Espiritual (Editora Fonte Viva), bem como pelos livros de André Luiz, os matadouros de animais estão repletos destas criaturas que sugam a energia do animal abatido, saciando dos seus instintos ferozes com os fluidos da presa.
Velórios e cemitérios cujos enterros não contam com a proteção fluídica da prece e a presença de espíritos nobres, podem também ficar vulneráveis à presença destas criaturas, que aproveitam para colher os resquícios de fluidos vitais dos recém-desencarnados.
Espíritos que mantém desavenças enquanto encarnados, também no plano espiritual, continuam nutrindo o mesmo ódio por seus inimigos. Sentindo-se em vantagem, travam forte perseguição a seus desafetos, aproximando-se deles e, muitas vezes, induzindo-os a tomar atitudes que os prejudiquem como a prática de vícios, o excesso físico, além da escravidão psíquica. Os Centros Espíritas tem por função serem abrigos ao viajor que bate à porta em busca do auxílio para os males do corpo físico ou da alma.
Vampiros Encarnados
Há também os casos da obsessão dos encarnados aos desencarnados. É o que acontece devido ao apego aos entes queridos. Ao desencarnar o homem passa a habitar um mundo desconhecido do plano físico, porém, há laços afetivos que não se rompem. O pensamento daquele que fica aqui atravessa as barreiras físicas chegando à alma daquele que está do outro lado da existência.
Se o pensamento do encarnado for de inconformismo e desespero, isto poderá causar desequilíbrios ao desencarnado que poderá sentir a necessidade de voltar a viver junto a seus entes queridos; e infelizmente é esta atitude que muitos tomam ao ouvir os chamados incessantes de seus entes queridos encarnados.
Mas a presença do espírito normalmente se torna um problema, pois ele passa a dividir o espaço com os encarnados e a tirar deles, mesmo involuntariamente, seus fluidos vitais e, pela ligação psíquica, podem passar sua insegurança emocional. Assim ambos, encarnados e desencarnados, são prejudicados.
Há também o exercício irresponsável da mediunidade, quando espíritos são praticamente escravizados por médiuns que os usam para a satisfação de prazeres pessoais e a manutenção de sua vaidade medianímica.
Terapia Espiritual
A forma de fugir desta influência é seguir as orientações da Espiritualidade que recomenda a vigilância e a mudança de hábitos. É preciso ter força para ignorar e resistir às más orientações, perdoar seus inimigos. Além de melhorar sua condição espiritual, você ainda convida os seus obsessores a seguirem seus passos em direção ao bem.
Envolvido em uma psicosfera de amor e oração, este cobrador do além sentirá o envolvimento de sentimentos de paz e bondade que o estimulará a desistir do intento de vingança e a compreender que o perdão liberta quem perdoa e não quem é perdoado.
Bibliogarfia:
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
O livro dos Médiuns – Allan Kardec
Nosso Lar – André Luiz
Nos dominios da Mediunidade – André Luiz
Missionarios da Luz – André Luiz
www.casadocaminhosc.org -www.harmoniaespiritual.com.br – fonte de referencia
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Alcoolismo na Visão Espirita
A exemplo de André Luiz (Espírito), que nos mostra em seu livro Sexo e Destino, capítulo VI, págs. 51 a 55, como os Espíritos conseguem levar um indivíduo a beber e, ao mesmo tempo, usufruir das emanações alcoólicas, José Herculano Pires também associa alcoolismo e obsessão.
No capítulo de abertura do livro Diálogo dos Vivos, obra publicada dez anos após o referido livro de André Luiz, Herculano assevera, depois de transcrever a visão do Espírito de Cornélio Pires sobre o uso do álcool:
“A obsessão mundial pelo álcool, no plano humano, corresponde a um quadro apavorante de vampirismo no plano espiritual. A medicina atual ainda reluta – e infelizmente nos seus setores mais ligados ao assunto, que são os da psicoterapia – em aceitar a tese espírita da obsessão. Mas as pesquisas parapsicológicas já revelaram, nos maiores centros culturais do mundo, a realidade da obsessão. De Rhine, Wickland, Pratt, nos Estados Unidos, a Soal, Carrington, Price, na Inglaterra, até a outros parapsicólogos materialistas, a descoberta do vampirismo se processou em cadeia. Todos os parapsicólogos verdadeiros, de renome científico e não marcados pela obsessão do sectarismo religioso, proclamam hoje a realidade das influências mentais entre as criaturas humanas, e entre estas e as mentes desencarnadas”.
A dependência do álcool prossegue além-túmulo e, como o Espírito não pode obtê-lo no local em que agora reside, no chamado plano extrafísico, ele só consegue satisfazer a sua compulsão pela bebida associando-se a um encarnado que beba.
Um caso de enxertia fluídica
Eis como André Luiz relata, em sua obra citada, o caso Cláudio Nogueira:
Estando Cláudio sentado na sala de seu apartamento, aconteceu de repente o impre¬visto. Os desencarnados vistos à entrada do apartamento penetraram a sala e, agindo sem-cerimônia, abordaram o chefe da casa. "Beber, meu caro, quero beber!", gritou um deles, tateando-lhe um dos ombros. Cláudio mantinha-se atento à leitura de um jornal e nada ouviu. Contudo, se não pos¬suía tímpanos físicos para registrar a petição, trazia na cabeça a caixa acústica da mente sintonizada com o apelante. O Espírito repe¬tiu, pois, a solicitação, algumas vezes, na atitude do hipnotizador que insufla o próprio desejo, reafirmando uma ordem. O resultado não demorou. Viu-se o paciente desviar-se do jornal e deixar-se envolver pelo desejo de beber um trago de uísque, convicto de que buscava a be¬bida exclusivamente por si.
Abrigando a sugestão, o pensamento de Cláudio transmudou-se, rápido. "Beber, beber!..." e a sede de aguar¬dente se lhe articulou na idéia, ganhando forma. A mucosa pituitária se lhe aguçou, como que mais fortemente impregnada do cheiro acre que vagueava no ar. O Espírito malicioso coçou-lhe brandamente os gorgomilos, e indefinível secura lhe veio à garganta. O Espírito, sagaz, percebeu-lhe, então, a adesão tácita e colou-se a ele.
Arrebatando o frasco de uísque. Não se podia dizer a quem atribuir o impulso inicial de semelhante gesto, se a Cláudio que admitia a instigação, ou se ao obsessor que a propunha. A talagada rolou através da garganta, que se exprimia por dualidade singular: ambos os dipsômanos estalaram a língua de prazer, em ação simultânea.
Desmanchou-se então a parelha e Cláudio se dispunha a sentar, quando o outro Espírito investiu sobre ele e protestou: "eu também, eu também quero!", reavivando-se no encarnado a sugestão que esmorecia. Absolutamente passivo diante da sugestão, Cláudio reconstituiu, mecanicamente, a impressão de insaciedade. Bastou isso e o vampiro, sorridente, apossou-se dele, repetindo-se o fenômeno visto anteriormente.
André aproximou-se então de Cláudio, para avaliar até que ponto ele sofria mentalmente aquele processo de fusão. Mas ele continuava livre, no íntimo, e não experimentava qualquer espécie de tortura, a fim de render-se. Hospedava o outro simplesmente, aceitava-lhe a direção, entregava-se por deliberação própria.
Nenhuma simbiose em que fosse a vítima. A associação era implícita, a mistura era natural. Efetuava-se a ocorrência na base da percussão. Apelo e resposta. Eram cordas afinadas no mesmo tom. Após novo trago, o dono da casa estirou-se no divã e retomou a leitura, enquanto os Espíritos voltaram ao corredor de acesso, chasqueando, sarcásticos...
Tratamento do alcoolismo
Embora o alcoolismo tenha sido definido pela Organização Mundial de Saúde como uma doença incurável, progressiva e quase sempre fatal, o dependente do álcool pode ser tratado e obter expressiva vitória nessa luta, que jamais será fácil e ligeira.
Sintetizando aqui os passos recomendados pelos especialistas na matéria e as recomendações específicas do Espiritismo a respeito da obsessão, nove são os pontos do tratamento daquele que deseja, no âmbito espírita, livrar-se dessa dependência:
1. Conscientização de que é portador de uma doença e vontade firme de tratar-se.
2. Mudança de hábitos para assim evitar os ambientes e os amigos que com ele bebiam anteriormente.
3. Abstinência de qualquer bebida alcoólica, convicto de que não bebendo o primeiro gole não haverá o segundo nem os demais.
4. Buscar apoio indefinidamente num grupo de natureza idêntica à dos Alcoólicos Anônimos, que proporcionam, segundo o dr. George Vaillant, o melhor tratamento que se conhece.
5. Cultivar a oração e a vigilância contínua, como elementos de apoio à decisão de manter a abstinência.
6. Utilizar os recursos oferecidos pela fluidoterapia, a exemplo dos passes magnéticos, da água fluidificada e das radiações.
7. Leitura de páginas espíritas, mensagens ou livros de conteúdo elevado, que possibilitem a assimilação de idéias superiores e a renovação dos pensamentos.
8. A ação no bem, adotando a laborterapia como recurso precioso à saúde da alma.
9. Realizar pelo menos uma vez na semana, na intimidade do lar, o estudo do Evangelho, prática que é conhecida no Espiritismo pelo nome de culto cristão no lar. A família que lê o Evangelho e ora em conjunto beneficia a si e a todos os que a rodeiam.
Consequencias Sociais do Alcoolismo
–Os efeitos do alcoolismo atingem não apenas a saúde do alcoólatra, mas igualmente a comunidade em que ele vive e, especialmente, sua família.
A) Seus efeitos na saúde:
Físicos – afecções como a cirrose hepática e cânceres diversos.
Mentais – perda da concentração e da memória.
Neurológicos – prejuízos na coordenação motora e o caminhar cambaleante.
Psicológicos – apatia, tédio, depressão.
B) Seus efeitos sociais:
1. Crimes – o número de homicídios detonados pelo álcool é surpreendente: em 1996, 41% em São Paulo e 54% nos Estados Unidos.
2. Acidentes de trânsito – em 1995, 30% de todos os acidentes com vítimas ocorridos no Brasil foram motivados pelo álcool.
3. Dados mais recentes divulgados por Veja em 13/10/99 informam que 30.000 pessoas morrem em acidentes de trânsito por ano no Brasil: metade é vítima de motoristas bêbados ou drogados.
4. Má produtividade no trabalho – além dos danos produzidos à empresa que paga o salário ao alcoólatra, o fato geralmente redunda na demissão e muitos não conseguem um novo emprego devido a isso.
5. Perda do senso do dever e dos bons costumes – falta ao trabalho, desemprego.
C) Seus efeitos na família:
1. Comprometimento dos filhos – 80% dos filhos aprendem a beber em casa, diz a psicóloga Denise de Micheli.
2. Desestruturação do lar – o desemprego gera as dificuldades financeiras e as discussões inevitáveis.
3. As separações conjugais – a mulher não agüenta as conhecidas fases da euforia: momice (macaco), a valentia (leão) e a indolência (porco).
4. A violência doméstica – 2/3 dos casos de violência infantil ocorrem quando o agressor está alcoolizado.
E o que dizem os Espiritos sobre o Alcoolismo?
Veneno Livre
Pede você que os Espíritos desencarnados se manifestem sobre o álcool, sobre os arrasamentos do álcool.
Muito dificil, entretanto, enfileirar palavras e definir-lhe a influência. Basta lembrar que a cobra, nossa velha conhecida, cujo bote comumente não alcança mais que uma só pessoa, é combatida a vara de ferro, porrete, pedra, armadilha, borralho, água fervente e boca de fogo, vigiada de perto pela gritaria dos meninos, pela cautela das donas de casa e pela defesa do serviço municipal, mas o álcool, que destrói milhares de criaturas, é veneno livre, onde quer que vá, e, em muitos casos, quando se fantasia de champanha ou de uísque, chega a ser convidado de honra, consagrando eventos sociais. Escorrega na goela de ministros com a mesma sem-cerimônia com que desliza na garganta dos malandros encarapitados na rua. Endoidece artistas notáveis, desfibra o caráter de abnegados pais de família, favorece doenças e engrossa a estatística dos manicômios; no entanto, diga isso num banquete de luxo e tudo indica que você, a conselho dos amigos mais generosos, será conduzido ao psiquiatra, se não for parar no hospício.
Ninguém precisa escrever sobre a aguardente, tenha ela o nome de vodca ou suco de cana, rum ou conhaque, de vez que as crônicas vivas, escritas por ela mesma, estão nos próprios consumidores, largados à bebedeira, nos crimes que a imprensa recama de sensacionalismo, nos ataques da violência e nos lares destruídos. E se comentaristas de semelhantes demolições devem ser chamados à mesa redonda da opinião pública, é indispensável sejam trazidos à fala as vítimas de espancamento no recinto doméstico, os homens e as mulheres de vida respeitável que viram a loucura aparecer de chofre no ânimo de familiares queridos, as crianças transidas de horror ante o desvario de tutores inconscientes e, sobretudo, os médicos encanecidos no duro oficio de aliviar os sofrimentos humanos.
Qual! Não acredite que nós, pobres inteligências desencarnadas, possamos grafar com mais vigor os efeitos da calamidade terrível que escorre, de copinho a copinho.
É por isso talvez que as tragédias do alcoolismo são, quase sempre, tratadas a estilete de sarcasmo. E creia você que a ironia vem de longe. Consta do folclore israelita, numa história popular, fartamente anotada cm vários países por diversos autores, que Noé, o patriarca, depois do grande dilúvio, rematava aprestos para lançar à terra ainda molhada a primeira vinha, quando lhe apareceu o Espírito das Trevas, perguntando, insolente:
- Que desejas levantar, agora?
- Uma vinha - respondeu o ancião, sereno.
O sinistro visitante indagou quanto aos frutos esperados da plantação.
- Sim - esclareceu o bondoso velho -, serão frutos doces e capitosos. As criaturas poderão deliciar-se com eles, em qualquer tempo, depois de colhidos. Além disso, fornecerão milagroso caldo que se transformará facilmente em vinho, saboroso elixir capaz de adormecê-las em suaves delírios de felicidade e respouso...
- Exijo sociedade nessa lavoura! - gritou Satanás, arrogante.
Noé, submisso, concordou sem restrições e o Gênio do Mal encarregou-se de regar a terra e adubá-la, para o justo cultivo. Logo após, com a intenção de exaltar a crueldade, o parceiro maligno retirou quatro animais da arca enorme e passou a fazer adubagem e a rega com a saliva do bode, com o sangue do leão, com a gordura do porco e com excremento do macaco.
À vista disso, quantos se entregam ao vício da embriaguez apresentam os trejeitos e os berros sádicos do bode ou a agressividade do leão, quando não caem na estupidez do porco ou na momice dos macacos.
Esta é a lenda; entretanto, nós, meu amigo, integrados no conhecimento da reencarnação, estamos cientes de que o álcool, intoxicando temporariamente o corpo espiritual, arroja a mente humana em primitivos estados vibratórios, detendo-a, de maneira anormal, na condição de qualquer bicho.
Irmão X – Chico Xavier
Referencias Bibliograficas:
espiritismoamorciencia.blogspot.com
www.veg11.com.br
www.reflexoesespiritas.org
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VIDA DEPOIS DA VIDA
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INFORMAÇÕES ESPIRITUALISTAS SOBRE O DESENLACE E PROCEDIMENTOS EM VELÓRIO
“DEUS NÃO NOS CRIOU PARA NOS MATAR. ELE NÃO É DEUS DE MORTOS. É DEUS DE VIVOS”.
“O QUE MORRE É CÉLULA, MATÉRIA FÍSICA. O ESPÍRITO É IMORTAL”.
A MORTE É UM FENOMENO.
Assim, encaremos a desencarnação de ânimo resignado, confiando em Deus que a tudo vê. É uma passagem, viagem para outro plano da vida.
O DESENCARNADO VIVE!
Mas, pelo despreparo, desconhecimento, medo e falta de fé...não pode haver uma dor tão grande na terra, quanto a que experimenta alguém que se despede de outro amado, pela desencarnação.
O espírito em libertação pode ouvir ou receber as impressões das vibrações mentais a ele enviadas. Essas vibrações podem acalmar, consolar ou dificultar a situação nova em que se encontra, dependendo do teor das vibrações.
TEMPO DE ESPERA PARA UM ENTERRO:
No mínimo 24h. No caso da cremação de acordo com Chico Xavier, é legítima para aqueles que a desejem, mas até que se tenha maior informações, será prudente esperar no mínimo 72 h. O termo “morte” é restrito a matéria e desligamento é para o espírito. Dependo da situação individual, o rompimento definitivo não se dá de imediato, ou seja, o desenlace do espírito não se dá ao mesmo tempo da morte física. Para ajudar na adaptação da nova condição, os espíritos encarregados do desenlace precisam de um certo tempo para que ocorra da melhor forma possível.
VELÓRIO:
Velório significa AUXILIAR. É um ato de irradiação mental. Ajudar não é difícil, basta manter o pensamento edificante, preces e orações sinceras e desejo verdadeiro de ajudar. Isto resulta em eflúvios, vibrações salutares e balsamizantes, que auxiliarão o desencarnado e também contribuirão com os trabalhadores espirituais, no socorro e auxílio ao espírito em passagem.
Imagens, conversas, palestras contidas nas evocações dos presentes, incidem sobre a mente do desencarnado. POIS O ESPÍRITO É IMORTAL, APENAS A MATÉRIA DENSA MORRE. A passagem ou a morte não tem a capacidade de mudar imediatamente a índole de quem passa pelo fenômeno. Somos os mesmos só que desligados da matéria densa. MORRER NÃO DÓI o que dói é o peso das nossas ações e a ilusão de nos acreditar ainda na matéria física que sente dor. Nenhum espírito fica sem o amparo do Pai maior e sem auxílio da espiritualidade, mentores, espíritos amigos e familiares. Como nos disse Jesus “A cada um de acordo com suas obras”. Mas até mesmo nesta hora será respeitado o livre arbítrio.Por isto a importância de conhecermos como proceder e ajudar neste delicado momento.
PREPARAÇÃO DO CORPO:
Como a impressão da vida encarnada ainda é muito forte, convém vestir bem aquele que mudou de plano, inclusive com as peças íntimas.
Em relatos espíritas é comum, depoimentos de pessoas que se incomodaram com flores sobre seu corpo. Recomendamos um lençol até a cintura. É correto manter o caixão fechado, para que fique gravada a imagem em vida física. Em espíritas não colocar crucifixos, objetos de estimação e nem mesmo velas, pois são simbolismos sem utilidade real.
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:
• colocar músicas clássicas, para abafar ruídos e manter o clima edificante.
• Orações, leituras de textos bíblicos ou espíritas, cânticos religiosos.
• Quardar para o desencarnado todo sentimento de carinho, ternura e tolerância, sublimado pela oração.
• Formar um clima de serenidade através de assuntos elevados.
• Evitar comentários sobre defeitos, deslizes e sobre o que faltou realizar.
• Evitar comentários de lástima pelos familiares.
• Evitar piadas e conversas acerca da forma do desencarne.
• Evitar discursos longos, mesmo que seja homenagem para o espírito que desencarnou, pois aumenta as lembranças e emoções tanto do desencarnante quanto dos familiares. Toda homenagem, oração, conversas e palestras devem ser fOCADAS NA IMORTALIDADE DA VIDA, NA CONTINUAÇÃO DA VIDA APÓS A VIDA, buscando solidificar a fé nos familiares e no próprio desencarnado.
• Evitar comidas, pois não se trata de festa e sim de auxílio.
• A ORAÇÃO cria um ambiente de paz, tranqüilidade e ajuda a todos os envolvidos.
• A repetição mecânica de preces decoradas não ajudam em nada. Mas vale um pensamento sincero de que tudo ficará bem.
• A PRECE EXERCE VIBRAÇÕES SEDATIVAS AO PSIQUISMO PERTURBADO. AQUIETAM DESESPERO E ACALMAM A EMOTIVIDADE DAQUELES QUE CLAMAM POR AJUDA, CORAGEM E SOCORRO, DIANTE DA DOR.
• PELA ORAÇÃO SE ACIONAM FORÇAS DO BEM QUE FAZEM UMA LIMPEZA ESPIRITUAL.
ORAÇÃO SINCERA AQUIETA A ALMA E ELEVA O PADRÃO VIBRATÓRIO. CRIA UM ESTADO INTIMO DE SERENIDADE FACILITANDO O DESPRENDIMENTO E A ENTRADA TRANQUILA NO MUNDO ESPIRITUAL.
AOS FAMILIARES E AMIGOS QUE FICAM:
• Lagrimas de saudade não prejudica quem parte. O que prejudica, dificulta o desligamento, perturba o espírito que parte é a revolta, a blasfêmia contra Deus.
• Evitar roupas escuras, ambientes taciturnos, pois estes comportamentos somente geram medo e maior dor aos envolvidos. Não é a cor da roupa que revela sofrimento, respeito ou ajuda e sim, oração sincera.
• Velas e flores são exteriorizações de sentimentos, Não fazem mal, mas não ajudam o desencarnado. O que ajuda são orações, o amor sincero, bons pensamentos, fé e certeza da continuidade da vida.
• Como cada Ser tem um período de adaptação e um nível de evolução e compreensão do novo estado, convém esperar um tempo após o desencarne, para doar e se desfazer dos pertences pessoais daquele que partiu. Em casos explícitos de pessoas desprendidas da matéria, espiritualizadas, este tempo não é necessário, sendo muitas vezes, a vontade expressa daquele que se foi.
• TODOS OS ESPÍRITOS SÃO AUXILIADOS. NUNHUM FILHO DE DEUS FICA DESAMPARADO. Mesmo os que tiveram uma vida encarnada desregrada, desde que sinceramente busquem auxílio.
VISITA AO TÚMULO:
A visita apenas expressa que lembramos do amado ausente. MAS não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O que importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos não importam e não fazem diferença para quem parte.
A VIDA CONTINUA SEMPRE!
NOSSOS AMADOS NÃO ESTÃO MORTOS. APENAS AUSENTES TEMPORARIAMENTE. O VERDADEIRO AMOR INDEPENDE DA PRESENÇA. POR ISTO É ETERNO E UNE TODAS AS PESSOAS QUE O PARTILHAM. APRENDAMOS A VIVER. PARA APRENDER A MORRER. TEMOS UM CORPO FÍSICO PARA NOSSA CAMINHADA DE APRENDIZADO NA TERRA. MAS SOMOS MAIS QUE UM COMPACTO DE CARNE. SOMOS ESPÌRITOS ETERNOS, QUE VIVEM PARA SEMPRE!
“CASA DE MEU PAI TEM MUITAS MORADAS”
Jesus Cristo.
Texto extraído: ojornalinhoespirita
Leitura recomendada:
Na Hora do Adeus – Irene Pacheco Machado / Espírito Luiz Sérgio
Velório/ Reflexões Espíritas – Autores Diversos
Quem Tem Medo da Morte – Richard Simonetti